Aleluia! Aleluia!!!! Depois de alguns anos de seca, eu e o Renato vamos poder degustar, mais uma vez, o tão festejado Beaujolais Noveau. Este vinho que é amado por alguns e detestado por outros chega até os consumidores de todo o mundo sempre nesta terceira quinta-feira do mês de novembro. Eu (Gilberto) me encontro entre aqueles que adoram tomar ao menos uma garrafa desse vinho jovem, saboroso e dono de um charme todo especial. Sem falar que, para aqueles que querem imigrar para um país francófono, essa pode ser mais uma informação útil/inútil da francofonia.
Voltando ao assunto..., eu admito que posso até ser mais um dos que foram conquistados pelo grande esquema de marketing que ele possuiu, mas minha paixão vem desde 1997, quando trabalhava no restaurante Alice e bebi uma primeira taça. Depois disso consegui tomar alguns anos sobressaltados, mas na maioria das vezes fiquei só no desejo pois a Mistral, a importadora que leva o vinho para o Brasil faz pré-venda para seus compradores fiéis, não sobrando nada para os pobres comuns que, como eu, adorariam ter o prazer de abrir uma garrafa depois de ver uma matéria na televisão, num jornal, escutar no rádio ou até mesmo ler qualquer coisa em um blog como este.
Eu sei que entre os felizardos clientes da Mistral estão alguns restaurantes do país, o que ainda dá a chance para muita gente aproveitar a oportunidade em vários cantos do nosso país que adora cerveja, mas já aprendeu há muito tempo apreciar um bom vinho. Para quem está por aqui em Montréal, a SAQ, empresa do governo que vende TODAS as bebidas alcoólicas na província, tem algumas garrafas que não demoram a acabar, segundo o vendedor.
Para aqueles que estão lendo este post, gostam de uma garrafinha de vinho e quiserem mais informações sobre o Beaujolais Noveau eu selecionei alguns links que falam um pouco mais sobre a bebida tanto em Português (http://www.mistral.com.br/product.aspx?idproduct=18320), quanto em Inglês (http://www.intowine.com/beaujolais2.html) e em Francês (http://www.01men.com/editorial/333140/vin-/).
Voltando ao assunto..., eu admito que posso até ser mais um dos que foram conquistados pelo grande esquema de marketing que ele possuiu, mas minha paixão vem desde 1997, quando trabalhava no restaurante Alice e bebi uma primeira taça. Depois disso consegui tomar alguns anos sobressaltados, mas na maioria das vezes fiquei só no desejo pois a Mistral, a importadora que leva o vinho para o Brasil faz pré-venda para seus compradores fiéis, não sobrando nada para os pobres comuns que, como eu, adorariam ter o prazer de abrir uma garrafa depois de ver uma matéria na televisão, num jornal, escutar no rádio ou até mesmo ler qualquer coisa em um blog como este.
Eu sei que entre os felizardos clientes da Mistral estão alguns restaurantes do país, o que ainda dá a chance para muita gente aproveitar a oportunidade em vários cantos do nosso país que adora cerveja, mas já aprendeu há muito tempo apreciar um bom vinho. Para quem está por aqui em Montréal, a SAQ, empresa do governo que vende TODAS as bebidas alcoólicas na província, tem algumas garrafas que não demoram a acabar, segundo o vendedor.
Para aqueles que estão lendo este post, gostam de uma garrafinha de vinho e quiserem mais informações sobre o Beaujolais Noveau eu selecionei alguns links que falam um pouco mais sobre a bebida tanto em Português (http://www.mistral.com.br/product.aspx?idproduct=18320), quanto em Inglês (http://www.intowine.com/beaujolais2.html) e em Francês (http://www.01men.com/editorial/333140/vin-/).
TIN-TIN!!!!!!!!! (hehehehehe.... imagem das duas garrafitchas que consegui comprar)


Infelizmente, nem Mme Proulx ou M. Tremblay tem algum de seus livros traduzidos para o português, tampouco qualquer outro autor québécois. Ao menos foi o que descobri nas minhas pesquisas pela internet. Se alguém souber qualquer coisa diferente, me avisa que coloco um post retificando a informação.
Tudo bonito, tudo certo, hora marcada lá estava eu sendo chamado no guichê da famosa SAAQ (Sociéte de l’Assurance Automobile du Québec), equivalente ao nosso DETRAN. O rapaz que me atendeu, estagiário com forte sotaque árabe, mandou de cara a seguinte pergunta: “Você tem a carteira de aprendiz?”. Eu respondi que não, pois já dirigia no meu país desde os 17 anos e queria só validar a minha carteira aqui. Daí ele perguntou: “Então está é a primeira vez que você vai fazer a prova prática?”. A afirmativa pulou da minha boca, ao mesmo tempo em que uma mosquinha pousou atrás da minha orelha e eu pensei: “Hummm, perguntinha mais esquisita essa...”, mas tudo bem, vamos em frente.
Será que a SAAQ é uma Instituição Governamental séria ou aprendeu alguns truques dos países pobres e em desenvolvimento quando querem encher os cofres públicos? Afinal, é uma boa idéia fazer dinheiro fácil estimulando a aquisição da carteira de aprendiz (uns 40 dólares), além de cobrar 25 pilas a cada vez que você é obrigado a fazer uma nova prova de direção veicular.
O site com as informações completas (sinopse, horários, venda de ingressos, etc) é o 
Aqui existe um negócio chamado accomodement raisonnable, que na minha curta compreensão sociológica dos fatos, eu diria que é uma maneira pacífica e razoável para gerir conflitos gerais, mas principalmente para aqueles de ordem interculturais. Façam as contas comigo... De acordo com o senso canadense, Montréal tinha uma população de quase 3 milhões e 600 mil habitantes, no ano de 2006, sendo que mais de 740 mil eram pessoas provenientes de dezenas de países diferentes. Os top five são Itália, Haiti, França, China e Líbano. Sem falar que por todo canto pode-se escutar gente falando espanhol, inglês e até mesmo português. Me digam vocês, como é que pode ter tanta resolução pacífica assim para interesses tão diferentes? E não é difícil ver no jornal que a gangue dos haitianos entrou em conflito com a dos latinos e por aí vai. Eu e o Renato vimos no Mêtro há umas duas semanas dois negros falando para um árabe (funcionário da bilheteria): “Vai comer falafel árabe infeliz!”. Agora, vai saber o que um disse pro outro para chegar nesse ponto.
Quanto à questão de preconceito contra homossexuais, não podemos dizer que sentimos verdadeiramente qualquer reação negativa, mas outro dia passou um carro aqui na rua cheio de moleques gritando com as bichas do Village. Mas isso foi uma vez em quase sete meses por aqui, e um gritinho é o máximo que eles podem fazer contra 11% da população montrealense, também segundo dados oficiais. Em geral, as pessoas fazem assim, se elas não gostam, elas ficam caladas, mas depois, comentam entra elas e dividem seus demônios. O que é um ato civilizado, pois ninguém é obrigado a gostar ou participar, mas respeitar é dever de todos.
Depois, quando eu escrevo que as coisas não são tão “especiais” assim, que não sentimos grandes diferenças de nossa terra natal para cá, as pessoas podem pensar que estamos “tirando onda”. Na verdade, não posso negar que Montréal é uma cidade repleta de qualidades, assim como o Québec e o próprio Canadá. A economia forte, a qualidade do serviço público e da educação, o respeito ao próximo, ao diferente, a beleza da natureza, bem como a liberdade e a segurança que experimentamos, não têm igual. Mas, como eu disse, é tudo a mesma merda, pois o problema é um só: onde existe o ser humano, existe espaço para erros, mas também para os acertos. E a grande mágica da vida é tentar se reinventar a cada dia e buscar um mundo melhor... ao menos para aquele que está ao nosso redor. Não é mesmo?
Na sexta-feira, dia 31 de outubro foi o dia das bruxas. Como todo mundo sabe, em muitos países é tradição comemorar esse dia com as famosas festas de Hallowen, mas que não chega a ser um costume típico no Brasil. A gente até tem as festas à fantasia, mas não necessariamente no dia 31. Eu até fui atrás de alguma explicação sobre sua origem, e descobri que o Hallowen é um evento originário entre os Celtas e Druidas, povos que habitavam a Irlanda e a Grã -Bretanha. Eles acreditavam que na noite de 31 de outubro as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Por causa disto, os espíritos vagavam livremente e os mortos visitavam seus antigos lares para exigirem comida. Para afugentar as assombrações, as pessoas saiam às ruas fantasiadas de monstros e fantasmas, fazendo grande barulho. E foi exatamente isso que vimos por aqui na última sexta. Depois do fim do verão e da pietonização da Sainte Catherine Est, eu não tinha visto TANTA gente na rua como nessa noite.