segunda-feira, 28 de abril de 2008

A – LE – LUIA!!!!!!!!!!!! (Lembre da música de Handel nesse momento)

Gente, ALELUIA é a palavra exata para definir a sensação de, ENFIM, achar um self-service em Montréal.

Quem já mudou de cidade sabe como é difícil se alimentar nos primeiros dias, e quando essa mudança é para outro país, afff Maria, como essa tarefa fica MUITO mais complicada.

Não sei o que acontece, mas em uma cidade como Montréal fast-food parece ser a única opção existente. O cardápio pouco variado é inevitável, pois o carboidrato está presente sob as mais variadas formas de pizzas, massas, pães, cookies, etc. Sem falar no café que é um verdadeiro chá, uma heresia para um mineiro e um brasiliense acostumados com expressos fortíssimos. Só que isso vamos deixar para outro post...

E não adianta você pensar aí do outro lado da tela: “que bobinhos, por que eles não vão ao supermercado e cozinham em casa mesmo?” Não é a mesma coisa... TUDO É DIFERENTE. Parece mentira, mas é verdade. O que tem de suco sem açúcar, sal que não salga, manteiga sem sabor e tempero que não tempera, não está no gibi. E não dá para ficar só na base do macarrão, o alimento mais parecido com o que temos no Brasil, pois é cair no carboidrato de novo. Além do que, ainda estamos saindo da fase “quanto seria isso em real?”. Fazer o quê? Acontece.

Enfim, o que importa é que nosso suplício terminou ontem (domingo, 27 de abril), quando nosso amigo Fernando nos levou até o quarteirão chinês e nos apresentou um restaurante GIGANTE com umas 200 mesas, com um Buffet GIGANTE também.

Se eu não me engano, o nome do restaurante é TOUS LES JOURS, mas acho que pode não ser, pois era o que estava escrito logo abaixo de grandes palavras em chinês. Vou pegar o nome e o endereço corretos da próxima vez, quando eu for lá com menos fome, afinal, já eram 16h30 e nõs não havíamos almoçado, pois ficamos curtindo o TAM-TAMS no Parc Mont-Royal (fotos abaixo).


Ah! O melhor de tudo em relação ao restaurante: o preço. Uma verdadeira pechinha, ele varia conforme o horário. De manhã um valor, de tarde outro, mais tarde outro. Isso prometo colocar mais direitinho depois também. O que eu sei é que pagamos $ 9,00 com as taxas inclusas para comer o quanto quisesse e conseguisse, ou seja, de graça. Lógico, como já dizia o velho ditado: “quem nunca comeu melado, quando como se lambuza”, e nós não fugimos à regra. As fotos que vocês verão abaixo já são do segundo prato de cada um (o meu, o do Renato e o do Fernando – na ordem). Sem falar que eu e o Fernando ainda comemos a sobremesa, hehehehehehe.... Mas vamos dar um desconto, nós não jantamos nesse dia.

Uma das coisas que o Renato achou mais diferente nas opções foi a carne de porco temperada somente com açúcar, ficou diferente, mas gostoso segundo ele.

Pra finalizar, segue a foto de nós 3 com a Délia, uma Nova Iorquina da gema, que morou no Brasil por 6 meses e estava na mesa ao lado. Ela disse que estava amando ouvir português (mesmo que os assuntos não tenham sido os mais recatados e polidos... risos), pois adora o nosso país. Apesar de que o sotaque mineiro do Renato era uma novidade para ela que ainda não havia escutado o legítimo minereis. Por isso, segue mais uma dica preciosa, em cidades cosmopolitas como Montréal, cuidado com o que se fala na língua natal, você nunca vai saber quem estará lhe entendendo ou não.

Beijos do Giba.

4 comentários:

Manu disse...

Eeeiiiii!!!! O Tam tam ja começou???? Eu li num desses sites de programaçao turistica que só começava em maio!!!!! To LOUCA pra ir la!!! Acho que vou semana que vem, entao!!! Que hs começa??
Bjinho e boa comilança. rs... (Eu sei exatamente o que é essa coisa de tempero que nao tempera, sal que nao salga, etc etc etc.)

Panda disse...

Oi Giba,

essa dica do português vale para Québec tb.
Ja aconteceu comigo e com gente que eu conheço... Cada situacao de deixar qq um roxo de vergonha. rsrsrs

Abraços,

Alê

CHUCHUS disse...

Que legal que vocês chegaram bem e estão bem alojados! Esperem por nós, se Deus quiser!
Bjos...

Vilson Antonio & Renato Augusto disse...

Só temos uma palvra para tudo isso: um luxo.