AS PILHAS CHEGARAM (Antigo: Enquanto as pilhas não chegam...)

Olá a todos!

Antes de qualquer coisa, perdão pela demora de postar novas informações, realmente, tem sido bem corrido e deve ficar ainda mais. Sim! Pois quando se chega aqui são tantas as providências, afinal, temos que começar literalmente tudo do começo: tirar documentos, abrir conta em banco, comprar celular, procurar um lugar bacana pra morar e mais outros dois milhões de coisas... Sei que alguns leitores podem estar pensando, “mas por que se preocupar com celular logo assim no comecinho? Melhor resolver as coisas mais importantes...”, por incrível que pareça essa é das coisas mais importantes, pois logo no seu primeiro contato, já no aeroporto quando se chega por aqui, o oficial do escritório de imigração do Québec pergunta um endereço ou um telefone para que eles possam te achar. Todos os órgãos onde se providenciam os documentos essenciais exigem a mesma coisa.


É neste momento que você pode se perguntar: Como é que eu vou ter essas coisas todas assim, logo de cara? Simples, fazendo amigos que já estão por aqui e para isso basta contar com a ajuda da internet. Eles podem te ajudar a arranjar uma acomodação, mesmo que seja apenas para as primeiras três semanas iniciais, assim como fez nosso querido amigo Fernando Rosa (foto), paulista de Piracicaba, que rala aqui nessa terra há quase ano e meio.

Ah! A partir de agora vocês vão poder conferir as fotos, pois o problema da máquina que estava sem pilhas por conta do carregador ficou no Brasil, agora foi resolvido.

Continuando o post... Então, o Fernando conseguiu um apartamento para nós do dia 17 em diante, como chegamos no dia 16 aqui em Montréal e não conseguimos falar com ele no telefone para responder de forma objetiva ao oficial de imigração, tivemos que escolher um hotel entre as diversas opções que constavam em um quadro no aeroporto próximo ao ponto de taxi.
Como estávamos mortos de cansaço decidimos ir logo para o primeiro que achamos que tinha cara de barato, porém decente. Lá fomos nós então para o Hotel Saint André (http://www.hotelsaintandre.ca/).

Não sei se foi o acaso, providência Divina, ou seja lá o que for que explique as peças que o destino prega, mas com milhares de possibilidades, a gente caiu justo numa das opções do Vilage, o bairro gay de Montréal!!! Adoramos! Já chegamos nos sentindo em casa, kkkkkkkk... O hotel não é nenhum 5 estrelas, aliás tem apenas duas, mas para quem estava há mais de 48 horas sem dormir, foi tudo de bom. Ah! A foto aí foi chupada da net... mas logo logo coloco aquela em que estamos diante do BÂTIMENT...

Bom, vou acelar um pouco, pois quero colocar tudo o que aconteceu nesses primeiros dias aqui neste post ainda.... Mais tarde, no primeiro dia, encontramos o Fernando e batemos perna na Saint Catherine, o endereço das compras e diversão de Montréal, que por acaso era a rua perpendicular ao nosso hotel. Outra feliz coincidência, né?! Neste dia mesmo às 20:00, britanicamente, visitamos o Bogdan Radian (na foto comigo), que nos alugou seu apartamento mobiliado enquanto viaja para sua terra natal, a Romênia, por três semanas. Um amor de pessoa ele. Inclusive ele nos levou, na quinta-feira, até uma agência do RBC Banque Royale (http://www.rbcbanqueroyale.com/) onde, segundo ele que já trabalhou em bancos por aqui, são oferecidos os melhores serviços, taxas e por aí vai, além de ser o banco das pessoas mais finas do Canada, hehehehehe.

Na sexta-feira 18 de abril, dia do meu aniversário (Gilberto), fomos à Ville Du Québec, a capital da província onde moramos.


A distância entre Montréal e Québec City é de 250 quilômetros. Ela pode ser feita de avião, trem, ônibus ou carro. Nós optamos pela última e fomos e voltamos no mesmo dia, afinal, nosso objetivo era apenas conferir de perto o Festival de Gastronomia do Québec 2008. A idéia era buscar mais informações sobre minha futura profissão na América do Norte. Ah! Antes que eu esqueça, essa é outra dica legal, para viajar barato entre as principais cidades de Québec, você pode usar o Allo Stop, um serviço superbacana. Confira mais detalhes sobre o assunto no post do blog dos meus amigos Júlio e Alessandro (http://bhzquebec.blogspot.com/2008/01/allo-stop-viagens-econmicas-pelo-qubec.html).

Ai, ai.... fico imaginando como essa seria uma boa idéia aí no Brasil, principalmente no interior. É um serviço muito legal sabe, o escritório do Allo Stop só tem estudante trabalhando e é tipo uma ONG de viagens. Como dizem por aqui: SUPERBE!!!

Bom... no sábado fomos à uma festa na casa do Fernando, onde tinha umas 20 pessoas, 90% de brasileiros. Entre os motivos da festa estavam nossa recém-chegada e meu aniversário. Te amamos FERNANDO!!!!

Hoje, domingo, foi dia de bater perna na rua com nossos amigos baianos Clériston e Mário, que já haviam tomado uma cerveja de 8.5 de graduação alcoólica conosco na quinta-feira à noite. Estamos mortos, andamos mais de 30 quarteirões para ter uma idéia da cidade. Querem saber de uma coisa: MONTRÉAL É UMA CIDADE MUITO, MUITO LEGAL (no mapa e nas fotos abaixo, onde estamos em ruas típicas). Falamos mais sobre isso depois... amanhã temos que ir ao banco, tirar a carteira do seguro saúde e por aí vai... Esperamos que gostem das dicas e informações presentes neste post.

Beijos e abraços.
Gilberto e Renato.