TAPETE VERMELHO QUE NADA... É ROSA MESMO!!!!

KKKKKKKKK... lógico que não dá para começar este post de outra maneira, senão com uma boa risada ao estilo Gilberto Evangelista, bem alta e espalhafatosa, afinal: tem coisa mais brega do que esse título que eu inventei??? Afff... “abafa o caso”, como diria meu amigo Wly direto da Califórnia, com quem acabei de conversar pelo skype. Ele elogiou tanto o blog, que até espantou o cansaço que me dominava e me deu ânimo para escrever o tão prometido post sobre a nossa estréia na vida gay de Montréal. Por isso o tal título acima.

Antes, vamos a um pequeno comercial da Rede Globo... o cansaço é porque eu e Renato começamos a fazer por aqui o curso de francês em uma das escolas oficiais do Governo. Não a tão famosa Francisação, mas é praticamente a mesma coisa. É um curso em tempo integral, só que vamos deixar isso para o próximo capítulo, pois temos muita coisa para falar sobre esse assunto, e que vai ajudar muita gente que ainda está no Brasil batendo cabeça com o processo de imigração.

Voltando ao assunto... Havia tempo que estávamos querendo escrever um post 100% GAY, risos... e agora chegou a hora, mas não esperem nada demais, afinal, já somos dois jovens senhores de 35 anos e já não temos mais pique para baladas até o dia amanhecer. Na realidade, Montréal nesse ponto de vista é uma cidade muito democrática, tem opções gays para todos os gostos, idades e desejos, sejam eles sexuais ou não. Não sei nem dizer quantos estabelecimentos são voltado para o publico homossexual, mas até uma Câmara do Comércio Gay tem por aqui, só para terem uma idéia do nível do negócio.

Então, no último domingo de abril, dia 27 (aquele mesmo dia em que eu, Renato e Fernando fomos assistir ao Tam-Tams no Mont-Royal e comemos no quartier chinois), decidimos terminar o dia no SKY, tomando uma cerveja. Na verdade, dividimos uma piché de bière, que melhor explicando, é uma grande jarra de cerveja, parecida com essa da foto abaixo.

Ela custa em torno de uns $ 14 ou $ 15 (dólares canadenses), além do que você deve somar ainda uns 30% a mais, que são os 12,5% das taxas governamentais e os 15% do pourboire do garçon – que no Brasil chamamos de 10% ou gorjeta. Meio caro NE? Mas vale a pena.

O legal desse bar é que ele é dividido em ambientes. As bichas latinas (México, Bolívia, Peru, Argentina e Brasileiras) adoram freqüentar o lugar e preferem ficar pela pista de dança, onde acontecem os shows. Agora, o grande lance mesmo é subir para o terraço do prédio, onde fica lotado de gente, desde o início da primavera, até final do outono, enquanto o frio não está castigando. Dizem por aqui que no verão o bixo pega por lá... na verdade, acho que quem pega mesmo são as bichas, ou como diria meu amigo Netto de Brasília, “AS GAY!”.

Lógico, como já deu para sacar, o nome do pub é SKY por conta disso, o lugar onde um monte de bixa se acotovela para fazer carão, falar mal uma das outras enquanto enche a cara. Isso tudo na laje de um prédio. Tudo bem que é num dos endereços mais in da cidade, a rue Saint Catherine, e com uma vista superbacana. Por isso não esqueçam “meninas”, passando por Montréal, não deixem de conferir esse agito de perto, anota aí o site do lugar aí: http://www.complexesky.com/.

O segundo babado que fomos aqui, foi na quinta-feira, dia primeiro, no aniversário de 6 anos do Cabaret Mado. Deixa eu disponibilizar o site logo por aqui, para não ter disse-me-disse depois: http://www.mado.qc.ca/.

Gente, não vou escrever muita coisa não, pois esperei o dia primeiro de maio chegar para fazer meu début no Mado, pois o cartaz do evento era muito sugestivo: MEGA SHOW DE DRAG QUEENs.... GENTE!!!! Uma coisa que promete um MEGA SHOW DE DRAG QUEENS só podia ser um bafão e não deu em outra. Vou parar de falar para vocês curtirem as fotos abaixo, afinal, uma imagem vale por mil palavras. Até eu caí na farra quando o cabaret virou uma boate, mas teve gente muito mais animada, que até perdeu as calças, ou fez por onde para ser o foco das câmeras fotográficas que estavam pelo lugar... risos...

Beijos, até o próximo post.

Gilberto e Renato